domingo, 29 de novembro de 2009

O primeiro mês


Resumo do primeiro mês: Ser pai é divertido.

Qualquer coisa que eu escrever depois da frase anterior é redundante.

Os primeiros dias foram tranqüilos, a Nicole só mamava e dormia. Não e adepta ao choro, normalmente ela resmunga bastante antes de começar a chorar. Os "punzinhos" acompanhados de sorrisos continuam.

Fico impressionado com o quanto ela mama, e também com a quantidade de cocô que ela produz. Não sei de quem ela puxou isso....

Recém nascido gosta de rotina.
Todos os dias, não importa a hora que ela vá dormir, as 23:00 ela acorda. Casualmente e a hora que chego da faculdade e encho ela de beijos e cheirinhos no pescoço. Tinha receio que minha barba fosse irritar a pele dela, mas felizmente não e ela adora os beijos.

Outra coisa curiosa, minha filha adora tomar banho (realmente não sei de quem ela puxou isto). É só colocar ela na banheira que abre o maior sorrisão.

Descobri que sou um pai ausente das duas da manha ate as sete horas. Pode cair o mundo que não vejo nada.
A Ká facilita muito, pois neste horário ela que cuida da Nic.

Pensando bem, nos outros horários também e ela que cuida...

Hum...

Deve ser por isto que tenho achado a vida de pai tão divertida, só apareço na parte boa da historia =D

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Chegou a Nicole

Demorei 5 dias para conseguir colocar essa postagem, não que o texto seja grande, mas porque bebê recém nascido + mamãe sequelada da cesária tomam muito o meu tempo. =D

Aviso: Este texto contém material extremamente piegas e meloso. Também será possível encontrar resquicios de bába do pai.


Vamos aos acontecimentos:

Como a dona Nicole estava com preguiça de nascer, foi marcada uma cesária para o dia 29 de outubro as 14h00min.

Antes deste horário eu já estava na "sala de preparação" com a Kátia. Nesta hora começou a bater o nervosismo e o meu coração parecia bateria de escola de samba.

Logo uma enfermeira buscou a Ká e a levou para a sala de cirurgia para receber a anestesia enquanto eu aguardava em outra sala de espera junto com o pediatra da Nicole.

Muito atencioso (ou com medo que eu tivesse um ataque do coração antes dela nascer) ele foi me explicando o que iria acontecer:
- A obstetra irá fazer o parto e me entregar a Nicole, eu mostro ela para a mamãe e levo o bebê para fazer alguns exames. Você virá junto comigo. Depois disto ela irá tomar um "banho de calor" em uma sala onde as visitas poderão vêla por um vidro (vamos chamar esse lugar de aquario). Depois uma enfermeira irá dar banho nela, dar as primeiras vacinas e então você poderá pegar a Nicole no colo."

Mais alguns minutos e a enfermeira veio me chamar para acompanhar o parto. Chegando na sala de cirurgia a Ká já estava bem sequelada da anestesia e logo o procedimento começou.

Claro que folgada como é a minha filha, nem com cesária queria vir, ela literalmente se escondeu para não sair do calor.

O pediatra nos mostrou ela e logo fomos para outra sala. Nesta sala eles limparam as vias aéreas dela, assim como mediram o peso e comprimento da Nicole: 49,5cm e 3.270kg.


Primeiro momento pai bobão:

Eu estava completamente mudo, sem reação alguma. Me perguntam qual o sentimento e sou taxativo: Todos!
Sério, você fica com medo, feliz, em pânico, relaxado, apavorado, alegre, nervoso e orgulho. Tudo ao mesmo tempo e não necessariamente nesta ordem.

Ela começou a chorar e o médico disse: "Pai, fala com ela".

Eu ensaiei durante 9 meses para esse momento, mas na hora não saia nadinha, completamente mudo. Depois de muito esforço eu disse:
- Eu não sei o que falar...
Neste exato momento ela parou de chorar e começou a procurar o dono da voz. Peguei na mão dela e ela se segurou com toda força do mundo no meu dedo.

Para mim ficou comprovado que você falar, ler história e cantar para a criança quando está no útero faz com que ela reconheça sua voz quando nasce.

O médico vendo a reação dela à minha voz perguntou se eu gostaria de segurá-la e só tem uma palavra descrever a sensação: Uau!
Poder pegar ela nos braços, sentir a mãozinha dela no rosto... só quem passou por isso vai conseguir entender.

Segundo momento pai babão:

A Nicole é um bebê absurdamente tranquilo, praticamente não chora. Tanto que assim que tomou banho (e não chorou), ela recebeu duas injeções(vacinas) nas pernas e se manteve tranquila, com direito a espanto da enfermeira.

Sobre o primeiro banho, aviso aos pais de primeira viagem: Assusta!
Já haviam nos avisado durante o curso para gestantes, mas mesmo assim na hora o instinto paterno fala mais alto.
A criança está com uma gosma branca(Vernix) pelo corpo todo que não quer sair por nada, então a enfermeira precisa esfregar com um pouco de força.

Terceiro momento pai babão:

Mais algum tempo no aquário, dinda e avós chorando e tirando fotos, ela foi pro quarto ficar com a mamãe.

Como a Ká já tinha leite a Nicole logo estava mamando. Após a primeira mamada eu peguei ela no colo para fazer arrotar (ela arrota feito gente grande).

Para deixar a Ká descansar um pouco fiquei com a Nicole no colo.
Alguns minutos depois ela começou a fazer uma cara de desconforto e depois cara de dor, mas não chorava. Já ia chamar a enfermeira quando a Nicole solta um pum e abre um sorrisão. Fiquei pasmo com a cena.

Mais alguns minutos e a cena se repetiu: cara de desconforto, mas desta vez foi um peido (não dá pra chamar de "pum" algo tão barulhento) e novamente o sorrisão.


E assim foi a noite toda. Minha filha é uma "peida e ri". =D
 

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As pessoas me prepararam para o nascimento do nosso bebê. Noites sem dormir, choros, cólicas, etc.

Mas ninguém me preparou para o que acontece DURANTE a gravidez!

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